O Hospital Municipal Souza Aguiar confirmou, nesta terça-feira (5), a morte de Leonardo Alves Quintanilha, o jovem de 28 anos que foi brutalmente agredido por pelo menos cinco criminosos durante um assalto no Centro do Rio. O estado de saúde dele era grave desde o dia do crime, e os médicos iniciaram o protocolo de morte cerebral após internação.
Leonardo, que trabalhava como auxiliar de imigração no Aeroporto do Galeão e residia em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, foi agredido no dia 28 de novembro. A notícia da agressão chegou à família por meio de um amigo que estava com o jovem no momento do ataque, e foi a própria família que o socorreu, encaminhando-o para o hospital.
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Em entrevista ao "G1", a família de Leonardo relatou a dor de receber a notícia da agressão por telefone e de vê-lo em estado grave. A irmã de Leonardo, Isabela Quintanilha, foi a primeira a se pronunciar, manifestando indignação em relação à demora do Estado diante do ocorrido.
"Meu irmão só foi para o CTI após três dias. É muita negligência. Cadê o estado? Cadê a polícia? Não quero ver outra mãe igual a minha. Por que um estado permite que um menino de 28 anos seja morto? Por que permitem que isso aconteça? Eu só quero justiça pelo meu irmão", desabafou Isabela.
A Polícia Civil afirmou, em nota, estar em busca de imagens de câmeras de segurança e testemunhas que possam fornecer informações cruciais para a investigação.
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